Texto bíblico: E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. (Lucas 15. 20 )
Nunca posso me esquecer que Deus, o Todo Poderoso, o Santo, apresenta-se como um pai extremamente amoroso: “Pai Nosso que estás nos céus..” é a oração diária de todos nós em busca de socorro, compreensão e amor. Creio que Jesus iluminou as nossas mentes e corações para nos ensinar esta preciosa lição do amor que Deus sente por cada um de nós, relatando esta maravilhosa parábola.
Quantos de nós estamos inconformados com a direção divina sobre as nossas vidas da mesma maneira que o filho pródigo. Rejeitamos o ensinamento divino e paterno para termos uma vida em sua presença. Como o filho pródigo, partimos de nossas casas paternas, de nossa própria igreja, e vamos viver bem longe daquelas pessoas que realmente nos amam e querem o nosso bem.
Sempre levamos muitas desculpas para justificar o nosso comportamento: criticamos nossos pais, nossos pastores e líderes, muitas vezes alegando coisas até inexistentes. Quantas vezes tive os mesmos sentimentos e desculpas do filho pródigo: achava a que autoridade paterna era exagerada, que o ambiente familiar era monótono, sem alegria; que a igreja era sempre a mesma coisa, e que eu precisava de novas coisas e pessoas, novas aventuras.
Até o dia que chegamos à dura conclusão que viver longe de nosso pai, de nossa igreja, é muito ruim para nós. E o sonho tão sonhado se torna um duro pesadelo que nos atormenta dia a dia... Mas o filho pródigo se arrepende, faz novos planos, e agora inclui o seu velho pai neles, crendo que pelo menos não ficará sem sustento digno na propriedade dele.
Ah! Amados irmãos quantos planos, quanto planejamento, quanta atividade, mas será que Deus está incluído neles? São plano segundo à vontade divina? Mas o filho mais novo é surpreendido pelo grande amor do pai. Não chega a terminar o seu discurso, eis que o pai corre ao seu encontro, beija, abraça, e dá ordens: “22 Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;23 E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;24 Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.”
Quantos ainda andam longe da casa paterna, do amor, do conforto, da dignidade que reinam na presença de Deus. Quantos descontentes procurando no mundo o que só podem encontrar na casa paterna de Deus. Ainda tem filhos com medo de voltar para a casa do Pai, esquecem-se que no coração e na mente de Deus há um desejo imensurável de receber de braços abertos a todos que procuram abrigo e amor em Sua casa.
Na casa do Pai encontraremos todas as respostas, a harmonia perfeita em nós e nos outros, e o amor grandioso de Deus. Mesmos as nossas melhores casas terrenas ainda são tendas passageiras e sem nenhum valor, comparadas à casa celestial onde iremos morar ao lado de Deus por toda a eternidade. Onde não haverá mais separação, nem lágrimas, nem dor, nem nenhuma outra coisa que possa nos trazer qualquer tristeza. Pois estaremos na casa e na presença amorosa de Nosso Pai Eterno!
Pr. Marcos A. Nascimento
marcosantonion@globo.com
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